Av. Princesa Isabel
Vista aérea da Av. Princesa Isabel nos anos 50, se v/c’s repararem bem a pista sentido praia não chega sequer à Av. Copacabana .
Quando a velha rua Salvador Correia, foi alargada, em praticamente 4 vezes sua velha largura para acompanhar a duplicação do túnel novo, todo um lado seu, como imóveis na praça Demétrio Ribeiro precisaram ser demolidos, inclusive a própria praça “acabou” pois além dela ter sido reduzida à metade, foi rasgada diagonalmente por uma pista .
Mas ao chegar em zonas onde os imóveis eram mais valorizados a administração pública teve sérios problemas, no quantun das indenizações, criando processos que se arrastaram por anos, talvez se a boate Vogue não tivesse pegado fogo destruindo o hotel do mesmo nome, que posteriormente teve que ser demolido, acho que até hoje a avenida não chegaria na praia .
Inclusive o primeiro projeto para a duplicação do túnel, visava à duplicação da galeria pioneira tanto em largura como em altura, que passaria a contar com 3 sub-galerias distintas, a superior com aproximadamente 6 pistas( 3 em cada sentido), só para autos e trafego rápido, e duas inferiores, uma para ônibus e o transito local vindo da rua da passagem ( 2 pistas em cada sentido), e outra só para bondes e pedestres, esse curioso sistema seria alimentado a partir da Av. Pasteur, onde o túnel do Pasmado começaria, dali o túnel sairia na Lauro Sobre já em um viaduto que ligaria à galeria do projetado túnel Novo, esse viaduto na saída do túnel se bifurcaria, uma rampa se dirigiria para a Prado Júnior e Barata Ribeiro, e a outra entraria em declive até a Ministro Viveiros de Castro, o mais interessante desse projeto é o seu visual art-decô, onde grandes luminárias cilíndricas ficariam nas muretas, como nas saídas dos túneis em estilo strean-line, o projeto também contemplava a Av. Atlântica entre as Salvador Correia, atual Princesa Isabel, e Prado Júnior com uma duplicação de suas pistas, como forma de uma rotatória final desse interessante sistema. Esse projeto visava por suas características o menor número de desapropriações a serem realizadas, mas foi engavetado posteriormente e trocado pelo o que está hoje implantado
Reparem ainda nessa data a quantidade de casas e prédios baixos na própria avenida e na Prado Júnior, que seriam demolidos no auge da especulação imobiliária dando a lugar a edifícios com 30 conjugados por andar e degradando a área cheia de velhos e elegantes prédios dos anos 30 e 40
Cadernos do Edmundo
Quando a velha rua Salvador Correia, foi alargada, em praticamente 4 vezes sua velha largura para acompanhar a duplicação do túnel novo, todo um lado seu, como imóveis na praça Demétrio Ribeiro precisaram ser demolidos, inclusive a própria praça “acabou” pois além dela ter sido reduzida à metade, foi rasgada diagonalmente por uma pista .
Mas ao chegar em zonas onde os imóveis eram mais valorizados a administração pública teve sérios problemas, no quantun das indenizações, criando processos que se arrastaram por anos, talvez se a boate Vogue não tivesse pegado fogo destruindo o hotel do mesmo nome, que posteriormente teve que ser demolido, acho que até hoje a avenida não chegaria na praia .
Inclusive o primeiro projeto para a duplicação do túnel, visava à duplicação da galeria pioneira tanto em largura como em altura, que passaria a contar com 3 sub-galerias distintas, a superior com aproximadamente 6 pistas( 3 em cada sentido), só para autos e trafego rápido, e duas inferiores, uma para ônibus e o transito local vindo da rua da passagem ( 2 pistas em cada sentido), e outra só para bondes e pedestres, esse curioso sistema seria alimentado a partir da Av. Pasteur, onde o túnel do Pasmado começaria, dali o túnel sairia na Lauro Sobre já em um viaduto que ligaria à galeria do projetado túnel Novo, esse viaduto na saída do túnel se bifurcaria, uma rampa se dirigiria para a Prado Júnior e Barata Ribeiro, e a outra entraria em declive até a Ministro Viveiros de Castro, o mais interessante desse projeto é o seu visual art-decô, onde grandes luminárias cilíndricas ficariam nas muretas, como nas saídas dos túneis em estilo strean-line, o projeto também contemplava a Av. Atlântica entre as Salvador Correia, atual Princesa Isabel, e Prado Júnior com uma duplicação de suas pistas, como forma de uma rotatória final desse interessante sistema. Esse projeto visava por suas características o menor número de desapropriações a serem realizadas, mas foi engavetado posteriormente e trocado pelo o que está hoje implantado
Reparem ainda nessa data a quantidade de casas e prédios baixos na própria avenida e na Prado Júnior, que seriam demolidos no auge da especulação imobiliária dando a lugar a edifícios com 30 conjugados por andar e degradando a área cheia de velhos e elegantes prédios dos anos 30 e 40
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