Velho Matadouro
Foto do velho Matadouro no largo do Matadouro.
Esse não é o primeiro matadouro que a cidade possuiu, de início as rezes de corte eram sacrificadas em vias, ou recantos ermos da cidade, causando muitos transtornos, se não me engano em 1774 o governador o marques do Lavradio instituiu que todo o gado deveria ser sacrificado em lugar específico e controlado pela fazenda, essa local foi o final da rua de Santa Luzia, mais ou menos onde hoje está o Obelisco da Av. Rio Branco inclusive a área do demolido Palácio Monroe, este matadouro permaneceu por quase um século no mesmo lugar, sobrevivendo a mudanças drásticas e o mais impressionante a construção do Passeio Público, o lugar mais nobre da cidade.
Escreveu um viajante estrangeiro, que o belo e elitizado jardim onde o povo não entrava tinha além do seu muro o sinistro sobrevôo de carniceiros e dependendo da aragem o cheiro da morte era sentido.
Essa situação absurda permanece até o termino da Regência onde Pedro Segundo determinou que aquele foco de miasmas em plena cidade fosse desativado, sendo então construído um novo matadouro para os lados da Cidade Nova após a ponte dos Marinheiros. Foi então construído o segundo matadouro da cidade, em 1853 na área hoje ocupada em parte pela praça da Bandeira, na área da antiga chácara do Cortume.
Mas com o crescimento da cidade este matadouro passou a se mostrar inadequado eivado de condições de higiene, onde carroças com carcaças penduradas sem refrigeração saiam pelas ruas da cidade cheias de moscas e poeira para tentar vendê-las aos Cariocas.
Combateu a esse absurdo Oswaldo Cruz, proibindo esse comércio e depois junto com Passos desativando o matadouro e o transferindo para Santa Cruz no final do ramal ferroviário dando à ele novas e modernas instalações.
O terreno foi utilizado posteriormente para vários usos pelo governo federal e também posteriormente pelos municipal e estadual, e hoje desmembrado é ocupado por escritórios da CEDAE, quartel Defesa Civil e o picadeiro da Escola Nacional de Circo, onde essa velha arcada ainda sobrevive
Esse não é o primeiro matadouro que a cidade possuiu, de início as rezes de corte eram sacrificadas em vias, ou recantos ermos da cidade, causando muitos transtornos, se não me engano em 1774 o governador o marques do Lavradio instituiu que todo o gado deveria ser sacrificado em lugar específico e controlado pela fazenda, essa local foi o final da rua de Santa Luzia, mais ou menos onde hoje está o Obelisco da Av. Rio Branco inclusive a área do demolido Palácio Monroe, este matadouro permaneceu por quase um século no mesmo lugar, sobrevivendo a mudanças drásticas e o mais impressionante a construção do Passeio Público, o lugar mais nobre da cidade.
Escreveu um viajante estrangeiro, que o belo e elitizado jardim onde o povo não entrava tinha além do seu muro o sinistro sobrevôo de carniceiros e dependendo da aragem o cheiro da morte era sentido.
Essa situação absurda permanece até o termino da Regência onde Pedro Segundo determinou que aquele foco de miasmas em plena cidade fosse desativado, sendo então construído um novo matadouro para os lados da Cidade Nova após a ponte dos Marinheiros. Foi então construído o segundo matadouro da cidade, em 1853 na área hoje ocupada em parte pela praça da Bandeira, na área da antiga chácara do Cortume.
Mas com o crescimento da cidade este matadouro passou a se mostrar inadequado eivado de condições de higiene, onde carroças com carcaças penduradas sem refrigeração saiam pelas ruas da cidade cheias de moscas e poeira para tentar vendê-las aos Cariocas.
Combateu a esse absurdo Oswaldo Cruz, proibindo esse comércio e depois junto com Passos desativando o matadouro e o transferindo para Santa Cruz no final do ramal ferroviário dando à ele novas e modernas instalações.
O terreno foi utilizado posteriormente para vários usos pelo governo federal e também posteriormente pelos municipal e estadual, e hoje desmembrado é ocupado por escritórios da CEDAE, quartel Defesa Civil e o picadeiro da Escola Nacional de Circo, onde essa velha arcada ainda sobrevive