Fica no sul de Minas, na Serra da Mantiqueira — a mesma de Campos do Jordão. É um daqueles lugares onde se vai para “passar” frio — no inverno, as temperaturas podem ficar negativas. Ou apreciar a natureza. Ou fazer trilhas e esportes radicais. Ou tudo isso junto. É um município bem pequeno. Segundo o site da prefeitura, são 1.054 habitantes na zona urbana (a cidade propriamente dita) e 3.067 na rural. Total: 4.121. Pelos poucos dados que estão no site, a história da cidade começou no fim do século 19, quando se constituiu um povoado. Virou distrito do município de Paraisópolis em 1909 e ganhou energia elétrica em 1930. A emancipação veio só em 1963. Ganhou o primeiro telefone público em 1975, de acordo com o site. O telefone particular veio em 1986. E só em 1994 passou a fazer DDD e DDI. Mas conseguir sinal no celular lá é bem difícil. Bancos, eu só vi um, o do Brasil. Asfalto, só na cidade mesmo. Prepare-se então para chacoalhar nas estradas de terra, seja para ir para a pousada ou para algum restaurante. Come-se bem lá. Tanto a simples culinária mineira como algo mais sofisticado, como truta ao molho agridoce de cerejas ao marrasquino e vinho do Porto (não curto muito comida adocicada, mas estava bem boa). Bebe-se bem lá também. É fácil encontrar vinhos internacionais e cachaças mineiras de todo tipo. Até a Anísio Santiago, de Salinas, por R$ 190,00 a garrafa. Há muitas pousadas, quase todas na zona rural, no meio dos morros, entre as árvores. Algumas com ofurô e diárias próximas dos R$ 500,00. Mas todas com lareira, claro. |