Argggggh...não poder escrever um som, um gesto agressivo...!
O texto limita-nos naquilo que escrevemos, uma folha são muros.
Mas saberei dizer aquilo que quero, e dizer o que sinto não passa de explosivos que rebentam pelas costuras quando estamos em polvorosa.
Imaginem uma rocha, a rocha mais dura que existir...e imaginem que estamos todos cobertos de rocha, umas mais duras que outras, que estamos lá dentro até um dia vivermos e partirmos a rocha. A minha é feita de diamante meus amigos...diamante.
Não parece haver grande esperança de a partir à força...já que quanto mais bato, mais ela me magoa...
A solução parece residir no laser...cortá-la em pedaços.
Onde encontro eu o meu laser, perguntam vocês?Provavelmente nos olhos de alguém...mas não são por ser belos, maquilhados, pintados ou de determinada cor ou textura...mas sim pelo k brotam, pelo que emanam...
Ora, martelos, picaretas, até martelos pneumáticos encontram-se com facilidade para quem tem uma rocha leve e fraquinha e se contenta com pouco, se contenta com uma versão antiga ou beta-version do amor...eu não...eu não quero uma coisa leve e vazia...isso nunca me deu grande ajuda em partir o diamante...por isso, opto por procurar o mais raro, aquele amor mesmo único, que nos pertence, que é feito para nós e não para qualquer um que apareça com meio kilo de músculos ou paleio. Mas sim, para o que nos completa, e que nos faz querer partir a casca em vez de rachá-la apenas.
;)