esquiando na feira
Se o normal é ficar chorando
eu prefiro rosnar ao vento
remelando o olho um jumento
sorrir em meio ao lamento
a menina que passa e seu vento
todas a cores
é só um real
a madame vestido dourado
o japona jaleco borrado
dentes que faltam a esbanjar gargalhadas
desperdiçar alimento é normal
fome que arranca
face carranca, na beira da feira de olhar selvagem
os peitos fartos passeiam
o tato presente em todo bom comprador
inteligência vegetal
fruta, flor e caldo de cana
Dois por um e cinquenta pra acabar!