Gênios
O gênio da vez - Comentado
Por Cristiana Passinato*/Gabriela Carelli 01/05/2003 às 14:36
* Comentário - por Cristiana de Barcellos Passinato Wolfgang Amadeus Mozart, o gênio precoce mais famoso, compôs minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14 Caros leitores, Sobre o textos apresentado abaixo, em repasse, explicito minha humilde e reles opinião. Clamo uma reflexão mais atenta! Muito relativo, a inteligência matemática não é a única a se avaliar, nesse caso, ele tem uma inteligência emocional e interpessoal que acompanhem esse desenvolvimento cognitivo como um todo? Será que seria o melhor para uma criança cursar uma Universidade com as diversas adversidades que ela apresenta e o enfrentar mercado de trabalho com essa idade, queimando etapas e sua infância, adolescência e tudo mais, sendo considerado um geninho, prodígio, colocado em uma redoma e completamente alienável? Analogamente falando, podemos dizer que inteligência não é pontual e nem bidimencional, ela é tri, ou mais dimensionada que nós imaginamos, ela alcança dimensões inexploradas pelo próprio ser humano e mesmo essas pessoas são detentas de uma atividade cerebral muito pequena relativamente falando à atividade total (dos 100%, por mais que saibamos que somos capazes de usar mais do que imaginávamos o cérebro, mas a parcela é muito pequena mesmo assim). Pensemos muito nesses conceitos de QI, muito obsoletos e esteriotipados marginalizando até, mistificando e escravizando essas crianças a processos avaliadores ineficazes muitas das vezes. Sabemos que temos que dar um tratamento da educação dessas crianças diferenciado, mas não esquecendo que elas não passam de crianças, não querendo ser piagetiana, o que não sou em absoluto, minha formação graças a Deus, é muito mais ampla que qualquer classificação de doutrina que venha a preferir dentre as diversas escolas que estudamos para nos dizer educadores. Prêmios são convenções para mídia, para comunidades herméticas, viciosas e complacentes com elitismo e corporativismo, talvez o pobre menino nem saiba o significado de ser um prêmio nobel, :)
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O superdotado americano de 13 anos já terminou a faculdade, criou uma fundação internacional e foi indicado para o Nobel da Paz Gabriela Carelli Wayne Scarberry/AP Gregory Robert Smith • Idade: 13 anos • Com 14 meses resolvia problemas simples de matemática • Aos 2 anos lia e corrigia a gramática de adultos • Aos 10 entrou para a faculdade de matemática • Aos 13 deve começar a pós-graduação Eis um gênio sem problemas de adaptação ao mundo que o rodeia. O americano Greg Smith, de apenas 13 anos, vai receber no próximo mês o diploma de graduação em matemática no Randolph-Macon College, uma instituição de ensino superior perto de Washington. "Agora quero ir para Oxford, fazer meu primeiro Ph.D. e jogar no time de futebol americano", disse o ainda imberbe Greg. Os sinais de sua inteligência fora do comum começaram muito cedo. Com 1 ano e 2 meses, ele resolvia problemas de álgebra, memorizava e recitava livros. Aos 2 anos, corrigia os adultos que cometiam erros gramaticais. Três anos depois, no jardim-de-infância, lia Júlio Verne e tentava ensinar os princípios da botânica aos coleguinhas. Filho de graduados na Universidade de Maryland, Greg modificou a vida dos pais. Eles se mudaram para a Flórida com o objetivo de colocar o menino numa das melhores escolas para crianças especiais. A mãe, Janet, abandonou a carreira de instrutora de dança para acompanhar o filho. O espetacular desempenho escolar de Greg surpreende mesmo quando ele é comparado a outros pequenos prodígios. Michael Kearney, um americano hoje com 18 anos, terminou a faculdade de antropologia aos 10. No entanto, Michael não mostrou a mesma genialidade de Greg no quesito atrair a atenção da imprensa. Muito bem agenciado pelos pais, Greg chega a faturar 10.000 dólares por palestra e é uma celebridade desde os 5 anos. Quando terminou o ensino fundamental e o médio em apenas cinco anos – em vez dos treze esperados de uma criança comum –, virou estrela de programas populares nos Estados Unidos, como o de David Letterman e o de Oprah Winfrey. Fundou uma instituição filantrópica para defesa de jovens e crianças que vivem em condições precárias. Já discutiu o futuro da juventude com Mikhail Gorbachev, Bill Clinton e com a rainha Noor, da Jordânia. Sua preocupação com as crianças pobres repercutiu tanto que Greg chegou a ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz em 2002. Não ganhou, mas está concorrendo mais uma vez em 2003. "Em quarenta anos de estudo, não vi um caso como o dele", disse a VEJA Linda Silverman, diretora do Centro de Desenvolvimento de Superdotados de Denver, no Estado americano do Colorado. Wolfgang Amadeus Mozart, o gênio precoce mais famoso, compôs minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14 A ciência ainda não encontrou uma fórmula para medir com precisão quem é superdotado e quem é gênio. Pelos testes de quociente de inteligência, considerados ultrapassados pelos especialistas, um superdotado teria Q.I. entre 140 e 160. Um gênio pontuaria entre 160 e 180. Hoje, a definição mais comum para classificar superdotados é a de que são pessoas inteligentíssimas que conseguem desenvolver habilidades acima da média em várias áreas. Constituem 1% ou 2% da população mundial. Os gênios, estes sim, são raríssimos. Casos como o de Greg representam apenas 0,1% da população mundial. "Os gênios são aqueles superdotados que, além de demonstrar precocidade, provocam perplexidade, pois são capazes de criar algo revolucionário e transformador, como foi a teoria da relatividade, de Albert Einstein", diz o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo. Os estudiosos acreditam que a genética contribua com 50% do desempenho cerebral e os estímulos externos, com os outros 50%. Há uma série de genes envolvidos na produção do que conhecemos como inteligência e que ainda não são conhecidos dos cientistas. Os seres humanos, inclusive os superdotados, possuem cerca de 100 bilhões de neurônios. A diferença entre uma pessoa comum e outra superdotada estaria não no número de neurônios, mas na quantidade e na complexidade das conexões cerebrais. O estudo da explosão precoce da inteligência avançou muito. Hoje se sabe que talentos musicais e matemáticos tendem a desabrochar mais cedo. A habilidade matemática de altíssimo desempenho carrega em si outro mistério. Ela exige do cérebro, além de enorme dose de racionalidade, um poder de processamento bruto que tende a se esgotar com a idade. Por essa razão, todas as grandes descobertas matemáticas foram feitas por gênios antes de eles completarem 30 anos.
Email:: cris
URL:: http://clix.to/crispassinato
Por Cristiana Passinato*/Gabriela Carelli 01/05/2003 às 14:36
* Comentário - por Cristiana de Barcellos Passinato Wolfgang Amadeus Mozart, o gênio precoce mais famoso, compôs minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14 Caros leitores, Sobre o textos apresentado abaixo, em repasse, explicito minha humilde e reles opinião. Clamo uma reflexão mais atenta! Muito relativo, a inteligência matemática não é a única a se avaliar, nesse caso, ele tem uma inteligência emocional e interpessoal que acompanhem esse desenvolvimento cognitivo como um todo? Será que seria o melhor para uma criança cursar uma Universidade com as diversas adversidades que ela apresenta e o enfrentar mercado de trabalho com essa idade, queimando etapas e sua infância, adolescência e tudo mais, sendo considerado um geninho, prodígio, colocado em uma redoma e completamente alienável? Analogamente falando, podemos dizer que inteligência não é pontual e nem bidimencional, ela é tri, ou mais dimensionada que nós imaginamos, ela alcança dimensões inexploradas pelo próprio ser humano e mesmo essas pessoas são detentas de uma atividade cerebral muito pequena relativamente falando à atividade total (dos 100%, por mais que saibamos que somos capazes de usar mais do que imaginávamos o cérebro, mas a parcela é muito pequena mesmo assim). Pensemos muito nesses conceitos de QI, muito obsoletos e esteriotipados marginalizando até, mistificando e escravizando essas crianças a processos avaliadores ineficazes muitas das vezes. Sabemos que temos que dar um tratamento da educação dessas crianças diferenciado, mas não esquecendo que elas não passam de crianças, não querendo ser piagetiana, o que não sou em absoluto, minha formação graças a Deus, é muito mais ampla que qualquer classificação de doutrina que venha a preferir dentre as diversas escolas que estudamos para nos dizer educadores. Prêmios são convenções para mídia, para comunidades herméticas, viciosas e complacentes com elitismo e corporativismo, talvez o pobre menino nem saiba o significado de ser um prêmio nobel, :)
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O superdotado americano de 13 anos já terminou a faculdade, criou uma fundação internacional e foi indicado para o Nobel da Paz Gabriela Carelli Wayne Scarberry/AP Gregory Robert Smith • Idade: 13 anos • Com 14 meses resolvia problemas simples de matemática • Aos 2 anos lia e corrigia a gramática de adultos • Aos 10 entrou para a faculdade de matemática • Aos 13 deve começar a pós-graduação Eis um gênio sem problemas de adaptação ao mundo que o rodeia. O americano Greg Smith, de apenas 13 anos, vai receber no próximo mês o diploma de graduação em matemática no Randolph-Macon College, uma instituição de ensino superior perto de Washington. "Agora quero ir para Oxford, fazer meu primeiro Ph.D. e jogar no time de futebol americano", disse o ainda imberbe Greg. Os sinais de sua inteligência fora do comum começaram muito cedo. Com 1 ano e 2 meses, ele resolvia problemas de álgebra, memorizava e recitava livros. Aos 2 anos, corrigia os adultos que cometiam erros gramaticais. Três anos depois, no jardim-de-infância, lia Júlio Verne e tentava ensinar os princípios da botânica aos coleguinhas. Filho de graduados na Universidade de Maryland, Greg modificou a vida dos pais. Eles se mudaram para a Flórida com o objetivo de colocar o menino numa das melhores escolas para crianças especiais. A mãe, Janet, abandonou a carreira de instrutora de dança para acompanhar o filho. O espetacular desempenho escolar de Greg surpreende mesmo quando ele é comparado a outros pequenos prodígios. Michael Kearney, um americano hoje com 18 anos, terminou a faculdade de antropologia aos 10. No entanto, Michael não mostrou a mesma genialidade de Greg no quesito atrair a atenção da imprensa. Muito bem agenciado pelos pais, Greg chega a faturar 10.000 dólares por palestra e é uma celebridade desde os 5 anos. Quando terminou o ensino fundamental e o médio em apenas cinco anos – em vez dos treze esperados de uma criança comum –, virou estrela de programas populares nos Estados Unidos, como o de David Letterman e o de Oprah Winfrey. Fundou uma instituição filantrópica para defesa de jovens e crianças que vivem em condições precárias. Já discutiu o futuro da juventude com Mikhail Gorbachev, Bill Clinton e com a rainha Noor, da Jordânia. Sua preocupação com as crianças pobres repercutiu tanto que Greg chegou a ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz em 2002. Não ganhou, mas está concorrendo mais uma vez em 2003. "Em quarenta anos de estudo, não vi um caso como o dele", disse a VEJA Linda Silverman, diretora do Centro de Desenvolvimento de Superdotados de Denver, no Estado americano do Colorado. Wolfgang Amadeus Mozart, o gênio precoce mais famoso, compôs minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14 A ciência ainda não encontrou uma fórmula para medir com precisão quem é superdotado e quem é gênio. Pelos testes de quociente de inteligência, considerados ultrapassados pelos especialistas, um superdotado teria Q.I. entre 140 e 160. Um gênio pontuaria entre 160 e 180. Hoje, a definição mais comum para classificar superdotados é a de que são pessoas inteligentíssimas que conseguem desenvolver habilidades acima da média em várias áreas. Constituem 1% ou 2% da população mundial. Os gênios, estes sim, são raríssimos. Casos como o de Greg representam apenas 0,1% da população mundial. "Os gênios são aqueles superdotados que, além de demonstrar precocidade, provocam perplexidade, pois são capazes de criar algo revolucionário e transformador, como foi a teoria da relatividade, de Albert Einstein", diz o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo. Os estudiosos acreditam que a genética contribua com 50% do desempenho cerebral e os estímulos externos, com os outros 50%. Há uma série de genes envolvidos na produção do que conhecemos como inteligência e que ainda não são conhecidos dos cientistas. Os seres humanos, inclusive os superdotados, possuem cerca de 100 bilhões de neurônios. A diferença entre uma pessoa comum e outra superdotada estaria não no número de neurônios, mas na quantidade e na complexidade das conexões cerebrais. O estudo da explosão precoce da inteligência avançou muito. Hoje se sabe que talentos musicais e matemáticos tendem a desabrochar mais cedo. A habilidade matemática de altíssimo desempenho carrega em si outro mistério. Ela exige do cérebro, além de enorme dose de racionalidade, um poder de processamento bruto que tende a se esgotar com a idade. Por essa razão, todas as grandes descobertas matemáticas foram feitas por gênios antes de eles completarem 30 anos.
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Cris Passinato